terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Cursos Raízes Culturais · IEACEN PROMOVE MOSTRA DE VERÃO COM BONECOS E INTERVENÇÕES DE RUA





'Transmobilização' é o novo trabalho do grupo My House, que será apresentado no dia 24 deste mês, às 18h, na Esquina Democrática. A foto é de Marco Rodrigues.

Mostra de Intervenção Cênica
Dia: 24 de janeiro de 2014 (sexta-feira).
Hora:
17h – “Os Dez Mandamentos do Capital” – Povo da Rua
18h – “Transmobilização” – My House
19h – Bloco da Laje
Local: Esquina Democrática (Andradas com Borges de Medeiros).

Mostra de Teatro de Bonecos
Dias:
22 jan – “Marionetim” – grupo Tim de Marionetes
23 jan – “Bonecrônicas” – Grupo Anima Sonho
22 fev – “Maria Farrar” – Julieta e os Metabonecos
28 mar – “O Ferreiro e o Diabo” – grupo Anima Sonho
Hora: 19h.
Local: Sala A2B2 – 2º andar CCMQ (Andradas, 736).


Ambos os eventos têm entrada franca.


Personagem Pirulito, do espetáculo "Marionetim. Foto de Fred Ruschel

O Instituto Estadual de Artes Cênicas (IEACen) promove a Mostra de Verão IEACen, visando valorizar duas áreas de grande tradição e importância no Rio Grande do Sul: a intervenção urbana e o teatro de bonecos. A programação é totalmente gratuita e inclui sete apresentações, de seis grupos: Bloco da Laje, My House, Povo da Rua, Tim de Marionetes, Anima Sonho e Julieta e os Metabonecos. A Mostra de Intervenção Urbana é composta por três performances consecutivas, no dia 24 deste mês (sexta-feira), das 17h às 19h, na Esquina Democrática (Andradas com avenida Borges de Medeiros). Já a Mostra de Teatro de Bonecos ocorre dias 22 (quarta) e 23 de janeiro (quinta); 22 de fevereiro (sábado) e 28 de março (sábado), sempre às 19h, na Sala A2B2 da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), apoiadora do evento. Também está prevista a exposição “Gigantes Pela Própria Natureza”, trazendo cinco bonecos de 5m de altura do Camaleão Teatro de Bonecos (Porto Alegre) à Travessa dos Cataventos do centro cultural.
Confira a agenda:

Mostra de Intervenção Urbana – 24 jan/Esquina Democrática
17h – “Os Dez Mandamentos do Capital” – grupo Povo da Rua
Saga de um bando insatisfeito com o modelo de cidade que aprisiona, angustia e coisifica sentimentos e afetos. Com Alessandra Carvalho, Denis Cruz, Evelise Mendes, Felipe Fiorenza, Rochelle Luiza e Tiago Demétrio. A direção é de Evelise Mendes.
18h – “Transmobilização” – grupo My House
Em seu novo projeto, de dança contemporânea, o My House apresenta performances de arte urbana, pela qual a dança busca transformar o panorama visual da cidade junto aos transeuntes. Reorganizando o papel da Dança de Rua dentro das cidades, de forma atenta e poética, o grupo, frente à Mobilidade Urbana, se questiona como e com qual qualidade o cidadão se movimenta nas grandes cidades. A missão é transformar o fluxo urbano e mover pessoas em direção a um corpo poético. Com Adriano Oliveira (Driko), Brennda Martins, Gabriela Chultz, Jean Guerra, Jackson Brum, Jackson Conceição (Flowjack), Leonardo Rosa, Marco Rodrigues e Renata Stein. A direção é de Marco Rodrigues.



Bloco da Laje

19h – Bloco da Laje e seu coletivo de Brincantes
Formado originalmente visando reunir amigos, artistas e simpatizantes do Carnaval para sair pelas ruas de Porto Alegre em cortejos pré-carnavalescos em 2012, superou as expectativas, ao reunir mais de 2 mil pessoas do bairro Cidade Baixa, no ano de sua criação. De lá pra cá, o grupo se solidificou e se estruturou como um coletivo artístico, marcando presença na cena cultural da capital gaúcha. O coletivo procura manter suas atividades de maneira interdisciplinar, exercendo-as em constante fusão de linguagens e ampliando o tradicional carnaval para o exercício criativo da música, dança, teatro e a brincadeira.


'Bonecrônicas' em foto de Cristine Rochol

Mostra de Teatro de Bonecos – Sala A2B2 da CCMQ/19h:
22 jan – “Marionetim” – grupo Tim de Marionetes
Pequenas peças e/ou de números variados de música, folclore, dança, humorismo e circo, totalmente apresentados pelos bonecos de fios do grupo, que abre as celebrações de seus 60 anos, em 2014.
23 jan – “Bonecrônicas” – Grupo Anima Sonho
Esquetes recolhidas no período em que o grupo viajou pela América Latina. São números musicais, cartuns, histórias em quadrinhos, números circenses, desenhos animados, e conhecimentos adquiridos com grandes mestres do teatro de bonecos.
22 fev – “Maria Farrar” – Julieta e os Metabonecos
Inspirado em Bertold Brecht, na técnica de manipulação direta, o espetáculo é dirigido a adolescentes e adultos.
28 mar – “O Ferreiro e o Diabo” – grupo Anima Sonho
A lenda do homem que vende a alma ao diabo em troca de juventude acompanha a humanidade desde seus primórdios. Utilizando técnicas variadas de manipulação de bonecos, mesclando atores, música ao vivo e o contador de história, o Anima Sonho traz a velha saga do ferreiro que vende e não entrega a alma ao diabo.

*A tradição cênica na cultura gaúcha
“A tradição cênica se enraizou na cultura gaúcha e vive até os dias de hoje. O Teatro de Bonecos se institui na cultura popular como manifestação orgânica da população, enquanto a Intervenção Urbana, termo contemporâneo, restitui as Artes Cênicas ao seu conceito de diálogo com pólis. As Artes Cênicas estão inseridas na cultura popular do Rio Grande do Sul desde seu povoamento, foi a herança deixada pelas trupes estrangeiras que por aqui passavam em direção a Buenos Aires. Isso estimulou desde cedo a formação de grupos cênicos em várias


'Os Dez Mandamentos do Capital' do Povo da Rua. Foto Bolivar Lauda e Mayn Ávila

cidades do interior do Estado, o que está citado no primeiro livro sobre a História do Teatro no Brasil, do francês George Raeders, o qual já salientava na época que os únicos estados do Brasil em que o fenômeno cênico não se limitava às capitais eram o Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A disseminação cênica se deu por vários municípios do interior do chamado Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No sul havia comunicação terrestre com outras províncias e com regiões platinas, por isso, autoridades e mercadorias transitavam constantemente pelo território e por ele filtravam-se ideias e manifestações vindas da Europa, América e Brasil. Em O Teatro no Rio Grande do Sul, livro de Lothar Hessel pela editora da UFRGS, o autor descreve as primeiras manifestações cênicas em clubes, praças e portos documentadas no Estado a partir de 1773”.

*Marcelo Réstori, diretor do IEACen



fonte: http://www.ccmq.com.br/2014/01/ieacen-promove-mostra-de-verao-com-bonecos-e-intervencoes-de-rua/


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