quinta-feira, 14 de maio de 2015

Artistas da nova geração aderem à formalização para gerenciar carreira



A banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju decidiu formalizar o grupo como empresa em 2008. Expoentes de uma nova geração de artistas brasileiros que fizeram do caminho independente o eixo central de renovação da jovem produção cultural no País, os Móveis não inovaram apenas na produção musical. Jovens empreendedores, os nove integrantes tomaram as rédeas da própria carreira e transformaram as atividades do grupo em negócio.

Trabalhando como empresa pelo Super Simples, a banda produz o próprio festival e vende produtos como CDs e camisetas em sua loja virtual. Para o baixista do grupo, Fábio Pedroza, o modelo do Simples foi decisivo para o crescimento das atividades do grupo. “Isso gerou para a gente um retorno maior”, contou Fábio em depoimento ao Portal Brasil.Segundo Fábio, a formalização do pequeno negócio contribui para incrementar o desenvolvimento econômico do setor cultural. “O setor (cultural) exige políticas públicas. Nada mais justo que a formalização, isso ajuda os dois lados, o governo também ganha com arrecadação”.
O baixista ressalta a importância do MEI para os que estão começando a empreender em um ambiente sem burocracia. “É um incentivo para aquilo que para muitas pessoas é um bicho de sete cabeças, a figura da pessoa jurídica”, conclui o músico.

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