sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cursos Raízes Culturais · Museu digital

Um dos maiores de desafios para os museu na era da informação é posicionar-se diante do hiperestímulo das imagens, telas, suportes digitais e conteúdos. O uso da tecnologia vem revolucionando a forma de comunicar, mas também gera preocupações em relação à maneira como se convertem e se ressignificam o material de valor simbólico.


A primeira questão a ser discutida é a função da tecnologia no ambiente do museu. Se por um lado facilita o acesso, possibilita maior controle e amplia o alcance do museu, seu acervo e conteúdos, por outro corre o risco de reduzir e banalizar a experiência museística, por vezes transformando-se em seu próprio simulacro num ambiente digital.

Por outro lado, o museu ganha mais importância a cada dia e consagra-se como a mais relevante esfera de desenvolvimento de narrativas visuais e de construção de um ambiente simbólico mais rico, complexo e autônomo, oferecendo ao cidadão o que há de mais estruturante em termos de constituição do imaginário individual e coletivo.

Sua responsabilidade aumenta em tempos de crise, pois sua sustentabilidade financeira é colocada à prova. Isso obriga os museus a ampliarem o diálogo com a sociedade, correndo o risco de adotar o caminho mais curto, cedendo à lógica do patrocínio privado, do marketing e do entretenimento, reduzindo o museu a um mero shopping center.

Mas também pode reforçar sua capacidade de diálogo com os mais diversos tipos de público, ampliando sua relevância e valorizando-se ainda mais como ente formador do cidadão atual e do futuro.

As tecnologias de informação e comunicação são fundamentais para suprir ou mesmo superar esse desafio atual e urgente.



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