Enviado por Osmar Lazarini (Sonekka) • CulturaeMercado.com.br
- O que você faz?
- Sou compositor.
- Mas você trabalha em quê? Qual a sua profissão?
Esse diálogo se repete todas as semanas, em vários lugares do Brasil. Os compositores espalhados por esse país imenso se ressentem a cada gesto de desconfiança, a cada recusa em lhes reconhecer a importância e valorizar seu importantíssimo papel na formação cultural do Brasil.
Apesar disso, os compositores estão na ordem do dia, para o bem e para o mal.
Há um exemplo recentíssimo, na boca do povo. Os artistas usuários das redes sociais acompanharam estarrecidos, recentemente, a chuva de críticas ao movimento “pseudo-artístico-musical” mato-grossense denominado “Fora do Eixo”. Sem se aprofundar nos méritos ou deméritos do coletivo, as críticas fundamentavam-se tanto na filosofia do grupo quanto na sua atuação.
Com relação a este aspecto, as acusações abrangem várias modalidades de calotes: artistas e fornecedores não pagos, uso de recursos pessoais de membros cooptados sem autorização. Tudo em prol do “coletivismo”, da socialização do movimento cultural.
No que tange à filosofia difundida pelo grupo, verbalizada por seu líder mais notório, Pablo Capilé, o compositor/autor deixaria de existir. Segundo este conceito, toda obra seria resultado de uma colagem de criadores do passado e o novo seria apenas uma linguagem pertencente a todos que, como patrimônio universal, pudesse ser usada como se apetecer, inclusive para ganhar dinheiro – e muito -, inclusive utilizando recursos públicos.
Apesar disso, os compositores estão na ordem do dia, para o bem e para o mal.
Há um exemplo recentíssimo, na boca do povo. Os artistas usuários das redes sociais acompanharam estarrecidos, recentemente, a chuva de críticas ao movimento “pseudo-artístico-musical” mato-grossense denominado “Fora do Eixo”. Sem se aprofundar nos méritos ou deméritos do coletivo, as críticas fundamentavam-se tanto na filosofia do grupo quanto na sua atuação.
Com relação a este aspecto, as acusações abrangem várias modalidades de calotes: artistas e fornecedores não pagos, uso de recursos pessoais de membros cooptados sem autorização. Tudo em prol do “coletivismo”, da socialização do movimento cultural.
No que tange à filosofia difundida pelo grupo, verbalizada por seu líder mais notório, Pablo Capilé, o compositor/autor deixaria de existir. Segundo este conceito, toda obra seria resultado de uma colagem de criadores do passado e o novo seria apenas uma linguagem pertencente a todos que, como patrimônio universal, pudesse ser usada como se apetecer, inclusive para ganhar dinheiro – e muito -, inclusive utilizando recursos públicos.
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